quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PARA REFLETIR...





- Porque devem os pais pôr os filhos a chorar? (Gordon Neufeld)
A ideia de fazer tudo para que os filhos sejam felizes, evitando que chorem, está ultrapassada. A teoria de disciplinar sem que a criança chore está desatualizada, diz Gordon Neufeld, psicólogo clínico canadiano que esteve em Portugal no final da semana.

“As crianças precisam da tristeza, da tragédia para crescerem. Precisam de ter as suas lágrimas”, defende. Nos primeiros meses e anos de vida, o “não” dito pelos pais ajuda a disciplinar, em vez de estragar a criança. “Estamos a perder isso na nossa sociedade, não admira que as crianças estejam estragadas com mimos. Afinal, elas são sempre as vencedoras”, continua o investigador que esteve em Lisboa a convite da empresa BeFamily, do Fórum Europeu das Mulheres, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e da Associação Portuguesa de Imprensa.

Na conferência sob o lema “Vínculos Fortes, Filhos Felizes”, Neufeld defende que só se atinge o bem-estar através da educação e que esta deve estar a cargo das famílias e não do Estado. E para garantir o bem-estar de qualquer ser humano ou sociedade é necessário preencher seis necessidades.

A primeira é o “aprender a crescer” e para isso há que chorar, é preciso que a criança seja confrontada, que viva conflitos, de maneira a amadurecer, a tornar-se resiliente, a saber viver em sociedade.

A segunda necessidade é a de a criança criar vínculos profundos com os adultos, estabelecer relações fortes. Como é que se faz? “Ganhando o coração dos filhos. É preciso amarmos e eles amarem-nos. Temos de ter o seu coração, mas perdemos essa noção”, lamenta o especialista que conta que, quando lhe entram na consulta pais preocupados com o comportamento violento dos filhos, a primeira pergunta que faz é: “Tem o coração do seu filho?”, uma questão que poucos compreendem, confidencia.

E dá um exemplo: Qual é a principal preocupação dos pais quanto à escola? Não é saber qual a formação do professor ou se este é competente. O que os pais querem saber é se a criança gosta do docente e vice-versa. “E esta relação permite prever o sucesso académico da criança”, sublinha Neufeld, reforçando a importância de “estabelecer ligações”.

E esta ligação deve ser contínua – a terceira necessidade –, de maneira a evitar problemas. Neufeld recorda que o maior medo das crianças é o da separação. Quando estão longe dos pais, as crianças começam a ficar ansiosas e esse sentimento pode crescer com elas, daí a permanente procura de contacto, por exemplo, entre os adolescentes com as mensagens enviadas por telemóvel ou nas redes sociais, muitas vezes, ligando-se a pessoas que nem conhecem, alerta o especialista.

O canadiano recomenda que os pais estabeleçam pontes com os seus filhos. Quando a hora da separação se aproxima, há que assegurar que o reencontro vai acontecer. Antes de sair da escola, dizer “até logo”; à hora de deitar, prometer “vou sonhar contigo”.

Mas a separação não é só física, há palavras que separam como “tu és a minha morte” ou “tu és a minha vergonha”. Mesmo quando há problemas graves para resolver, a frase “não te preocupes, serei sempre teu pai” ajuda a lembrar que a relação entre pai e filho é mais importante do que o problema. Hold on to your kids é o nome do livro que escreveu e onde defende esta teoria. A importância de brincar.

A quarta necessidade a ter em conta para garantir o bem-estar dos filhos é a necessidade de descansar. Cabe aos adultos providenciar o descanso e este passa por os pais serem pessoas seguras e que assegurem a relação com os filhos.

As crianças precisam que os pais assumam a responsabilidade da relação, que mantenham e alimentem a relação, de modo a que elas possam descansar e, nesse período, desenvolver outras competências. Uma criança que está ansiosa pela atenção dos pais não está atenta na escola, por exemplo.

Brincar é a quinta necessidade a suprir. Não há mamífero que não brinque e é nesse contexto que se desenvolve, aponta Neufeld. E brincar não é estar à frente de uma consola ou de um computador; é “movimentar-se livremente num espaço limitado”, não é algo que se aprenda ou que se ensine. E, neste ponto, Neufeld critica o facto de as crianças irem cada vez mais cedo para a escola, o que não promove o desenvolvimento da brincadeira. “Os ecrãs estão a sufocar a brincadeira e as crianças não têm tempo suficiente para brincarem”, nota o psicólogo clínico que, nas últimas semanas, fez um périplo por vários países europeus, tendo sido ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas sobre “qualidade na infância”.

Por fim, a sexta necessidade é a de ter capacidade de sentir as emoções, de ter um “coração sensível”. “Estamos tão focados em questões de comportamento, de aprendizagem, de educação; em definir o que são traumas; que nos esquecemos do que são os sentimentos. As crianças estão a perder os sentimentos quando dizem ‘não quero saber’, ‘isso não me interessa’, estão a perder os seus corações sensíveis”, diz Neufeld.

Em resumo, é necessário que os pais criem uma forte relação emocional com os filhos, de maneira a que estes sejam saudáveis. Os pais são os primeiros e são insubstituíveis na educação dos filhos e são eles que devem ser responsáveis pelo seu desenvolvimento integral e felicidade. Se assim for, estarão também a contribuir para o bem-estar da sociedade.

20.11.2012
Por Bárbara Wong, Jornal Público

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

SAUDE ORAL - Visita do técnico de saúde ao jardim de infância

Na sexta feira recebemos os técnicos da Unidade de Cuidados na Comunidade do Centro de Saúde de Lagoa. No âmbito do programa de Saúde Escolar Oral que engloba um conjunto de atividades variadas, as quais têm como objetivos a promoção da saúde e a prevenção das doenças nas crianças em idade escolar.

Uma das atividades deste programa é o rastreio de cáries, efetuado pelo técnico de Saúde Oral Dr. Fernando Sá.
Para desinibir e libertar as crianças de medos e receios que estes momentos por vezes provocam, assistimos ao teatro de fantoches “Os três porquinhos” (com adaptações) e por fim os meninos e meninas de 4 anos abriram a boquinha para mostrar os seus lindos dentinhos. 

E estão todos de parabéns, porque os dentes estavam bem tratados limoinhos e sem cáries.Aqui partilhamos a história. Apreciem vale a pena.
                                                 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O dia Nacional do Pijama


O Dia Nacional do Pijama é um dia solidário feito por crianças que ajudam outras crianças. Neste dia, as crianças até aos 6 anos, nas escolas e instituições participantes, de todo o país, vêm vestidas de pijama para a escola e passam esse dia em atividades divertidas até regressarem a casa. Realiza-se anualmente a 20 de novembro. É um dia em que as crianças pequenas relembram a todos a importância da família e de que todas têm direito a crescer e ser feliz numa família. O Dia Nacional de Pijama é uma iniciativa da Organização Mundos de Vida. Por uma causa tão nobre, todos resolvemos aderir a este projeto e ajudar os meninos que precisam.

Recebemos e contamos a história Todos de Pijama  que falava da Maria, da Milú, do passaro azul e do Kicas. Contruímos em casa com os pais a casa do pijama, para depois colocar algumas moedas do mealheiro e doar aos meninos que precisam. fizemos um gorros com pompons para usar com os pijamas. O dia foi


terça-feira, 6 de novembro de 2012

DOCURA OU TRAVESSURA???

HALLOWEEN...O dia das bruxas

O Dia das Bruxas também chamado halloween é celebrado  no dia 31 de Outubro. Os símbolos deste dia são a abóbora, a bruxa, o fantasma e velas. Neste dia à noite as crianças fantasiam-se e percorrem as ruas, batendo de porta em porta a pedir guloseimas aos vizinhos e amigos. Quando a porta se abre todos dizem "doçura ou travessura"?. Bem tramado, se não der um doce ou guloseima, as crianças fazem uma travessura. 

O Dia das Bruxas é celebrado em países como os Estados Unidos da América, Irlanda, Canadá e Reino Unido e cada vez mais esta brincadeira se estende um pouco por todo o mundo. 









Os nossos meninos têm já a noção da brincadeira deste dia e até se divertem com as descrições dos amigos. Deixo aqui algumas representações gráficas das crianças sobre o halloween e o que representa para elas. Divirtam-se...